30 de janeiro de 2011

Eu -Ricky Martim


Hoje terminei tambem de ler o livro do Kiki,o livro teve sobre mim um impacto porque me fez relembrar de minha propria historia, de minha trajetoria ate a aceitação de minha propria sexualidade.por isso e facil de compreender porque a autobiografia de Ricky Martin faz bem à autoestima de gays que sofrem para sair do armário. O livro cativa pelo tom de sinceridade do ex-Menudo. Ele relata conflitos reais enfrentados pelos meninos desde a infância, quando o desejo incontrolável por pessoas do mesmo sexo provoca sensações ambivalentes (é bom, mas é visto como errado, dá prazer, mas depois bate depressão e culpa).

No livro, o cantor descreve exatamente as reações mais frequentes anteriores e posteriores a uma saída do armário: o extremo alívio, o arrependimento por não ter feito isso antes e uma explosão de coragem para refazer a vida em bases mais autênticas, o ligar o famigerado botão do "foda-se para a opinião dos outros".

Ricky era "obrigado" a posar de "amante latino", sedutor de mulheres, reafirmando o machismo da cultura de sua terra. Nesse ponto, o cantor toca no drama de homens não tão efeminados que recebem cantadas femininas e, sob suas costas, há toda uma pressão para que ajam como garanhões insaciáveis.

"Olho para Elton John, que é indiscutivelmente um ícone, e acho impressionante a forma como ele aceitou sua sexualidade. Mas eu não sou ele, e, culturalmente, senti que as implicações de aceitar minha sexualidade diante do resto do mundo seriam muito mais complicadas", escreve Kiki na página 261.

Na autobiografia, fica claro que o melhor momento profissional dele foi com "Livin' la vida loca", seu grande sucesso, que lhe rendeu diversos prêmios e a sensação de estar no topo da indústria fonográfica mundial. A surpresa é descobrir que Ricky também enfrentou muitos conflitos nessa época, como o cerco da mídia, as cobranças para se manter no topo e os exaustivos compromissos com turnês.

Ele lembra, por exemplo, quando foi encurralado pela jornalista norte-americana Barbara Walters, que estava disposta a arrancá-lo do armário para um especial de TV. Com seu estilo frio e doce de disparar torpedos para os entrevistados, ela primeiro o seduziu com perguntas fofas para depois questioná-lo se ele era gay. Ricky ainda tentou fugir dizendo que era um assunto particular. Como é de seu feitio, Barbara insistiu, insistiu, insistiu...

"Minha visão ficou turva e meu coração disparou. Senti-me como um lutador de boxe que acaba de ser acertado por um soco decisivo - cambaleante e na defensiva, mas já nocauteado, prestes a cair. Mas não caí. Não sei como consegui, mas fiquei firme", conta Kiki no livro.

Ao terminar a leitura de "Eu", se você é gay assumido, seu coração vai se encher de alegria por estar vivo e testemunhando o desabafo de um menino que fez três testes para virar Menudo, que sofreu por ser migrante latino nos Estados Unidos devido a seu sotaque e por não falar inglês, que não sabia se era melhor como ator de novela ou cantor, e que hoje se tornou um emblema para novas gerações de garotos. Se você não é gay, o livro vai ajudá-lo a desfazer preconceitos, como saber sobre os relacionamentos de Ricky com mulheres. Com certeza, um presente para quem tem a mente aberta e busca inspiração para uma vida mais autêntica e menos encanada.

Eu nâo e um livro de alto-ajuda como alguns saiu por ai dizendo.E interessante perceber como algumas pessoas fizeram a leitura do livro.
bem vai ai minha dica leia porque vale a pena.

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