27 de fevereiro de 2011

meu olhar em foto

Os Idosos Gays

Os Idosos Gays

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Um cartaz, entre milhares, me chamou muita atenção na última Parada do Orgulho Gay em São Paulo.
01/10/2010 - por Márcio Retamero na categoria 'Artigos'

Um cartaz, entre milhares, me chamou muita atenção na última Parada do Orgulho Gay em São Paulo. O cartaz dizia: "Gays Idosos também são (muito) gostosos!" Ricardo Rocha Aguieiras era o portador do cartaz. O portal G1, no dia seguinte a manifestação, noticiou. Ricardo declarou à jornalista Juliana Cardilli: "Eles sofrem duplo preconceito, por serem idosos e por serem gays. Uma das coisas mais cruéis é lutar a vida toda para se libertar e ter que voltar para o armário quando envelhece, por não ter como se manter e também pelo preconceito". Alguém duvida que Aguieiras tenha razão? Há cinco anos Aguieiras vai à Parada LGBT de São Paulo levando seu protesto. De lá pra cá será que alguém notou e tomou alguma atitude para com esta esquecida "fatia" do público LGBT?

Um dia eu assisti pela TV um conhecido deputado estadual do Rio de Janeiro e que também é pastor, declarar em seu programa: "Homossexuais não são felizes. Querem a juventude para sempre. Vejam se eles cuidam das "tias", e acrescentou, "os gays idosos são esquecidos pelos outros do seu grupo". Raramente eu concordo com um pastor fundamentalista, no entanto, neste dia, entristecido, tive que concordar com metade de sua fala, a que diz que os gays idosos são esquecidos pelos outros. Tenho lidado com isso; tenho visto isso dia a dia e tenho me preocupado com esta questão.

Faz parte do meu trabalho visitar hospitais e asilos e também faz parte do meu trabalho, como pastor de uma comunidade, enxergar meus paroquianos e cuidar deles. Dia desses, fui procurado por um homem no telefone, que me contou ter 73 anos de idade. Conversamos bastante e ele me contou, aos prantos, que em breve terá que ir para um asilo, pois a família há muito não tinha mais laços com ele. Contou que, embora tenha 11 sobrinhos e 4 irmãos vivos, vive completamente só. Os amigos que não faleceram, alguns já estão no asilo, outros, são reféns da família homofóbica. Pedi para que ele fosse à igreja num dos cultos e ele me disse que tem medo de ser rejeitado por ser "velho". Passaram dois fins de semana que com ele falei e até agora, não apareceu mesmo, nem telefonou mais. Será que ele já se internou no asilo?

O que o Ricardo Aguieiras declarou é difícil de engolir porque é a verdade: é muito cruel que homens e mulheres que um dia lutaram para se assumirem, que tiveram amigos e relacionamentos afetivos, muitos são viúvos e viúvas, terem que voltar para o armário quando chegam a uma determinada idade. Sim, é cruel demais!

Parece que gays idosos são invisíveis não é verdade? Mas eles existem e a maioria sofre com sua condição. Muitos tomam coragem e até vão a determinados lugares gays, mas eu já vi muitos gays, ao perceberem a presença de um idoso no recinto, fazerem chacota, pois esquecem que um dia, serão idosos também, pois a roda viva da vida sempre gira!

Eu sei que em lugares como Rio de Janeiro e São Paulo, existem determinados ambientes "especializados" em gays idosos, mas o Brasil não se resume ao eixo RJ - SP. Li aqui mesmo no "A Capa", que até um documentário sobre a sociabilidade dos gays da "terceira idade" está sendo produzido. Contudo, estou certo que é uma minoria que freqüenta tais lugares, pois a parca aposentadoria, muitas vezes, é gasta nos primeiros dias de pagamento com as contas, que são muitas e salgadas. É fato que Aguieiras tem razão!

Até em nossas igrejas inclusivas eles são muito poucos! Digo "até" porque muitos pensam que é isso mesmo que resta para um idoso: ler a bíblia, freqüentar uma igreja e rezar. Mas isso também é uma mentira, pois se fosse verdade, nossas igrejas estariam abarrotadas deles e não estão! Sabe onde os tenho encontrado? Nos hospitais, nos asilos; os que têm acesso a internet me escrevem contando de sua solidão e dor; alguns telefonam como o senhor que contei. Tais idosos, quando estão em tais lugares, fazem de tudo para esconderem sua identidade, pois temem o duplo preconceito, uma vez que, pelo menos um deles, eles já sentem diariamente. Não é fácil descobri-los e, quando conseguimos, a conversa é travada ao pé do ouvido, com muito cuidado para que ninguém ouça o que estamos falando.

Pense! Se já é problemático ser idoso neste país, imagine ser um gay idoso! Não me lembro exatamente onde assisti uma matéria sobre as pioneiras travestis cariocas. Lembro-me sempre de duas mostradas: uma que vive com a mãe, no subúrbio carioca e que está em torno dos 60 e poucos anos e outra, cabeleireira, dona de um salão de beleza em Copacabana. A primeira disse ter muita saudade dos seus dias de glória: viajou pela Europa, estrelou muitos shows, muito glamour, enfim. A segunda mostrou fotos do seu tempo de juventude nas ruas de Copacabana; hoje, além de trabalhar muito no seu salão, passa os dias na paróquia do bairro: "sou carismática" (ela estava se referindo à renovação carismática católica), "vivo na igreja". Elas são felizes, elas mesmas declararam, mas são exceções.

No meu diálogo com o movimento homossexual brasileiro, raras vezes ouvi dos líderes alguma palavra sobre os gays idosos. Posso contar nos dedos de uma mão. Não estou aqui para fazer crítica negativa à militância somente, mas preciso dizer algo que está engasgado faz tempo: a militância também se esquece dos gays idosos! Nas propostas que o movimento faz ao poder público, sempre de muita importância, reconheço, não vejo os gays idosos contemplados, embora muitos dos líderes visivelmente já passaram dos 50 anos de idade. Por que esse esquecimento com os que são mais velhos? Por que não contemplá-los também em nossas propostas? Por que não existe uma real preocupação, que se mostra em atitudes efetivas para com a esquecida e invisível população LGBT idosa?

Nas Paradas do Orgulho, contamos nos dedos a presença dos homossexuais idosos. Ricardo "salva a pátria" quando aparece com seu cartaz de protesto em São Paulo. Aqui no Rio de Janeiro ainda não vi nada parecido e não preciso ser vidente nem profeta para saber que acontece o mesmo em outras cidades brasileiras. Já pararam para pensar por que eles não comparecem?

Gays idosos existem e estão vivos! Eles também têm sexualidade, também têm desejos e também sofrem, como todo ser humano, com a solidão e o esquecimento. Viver invisível até para seus pares é cruel demais! Voltar pro armário depois de uma vida fora dele é outra crueldade sem tamanho! Precisamos, urgentemente, não apenas notá-los, enxergá-los, mas fazer algo por eles. Precisamos de políticas públicas que os contemplem e de uma militância que exija isso do poder público. Precisamos, como homossexuais cristãos, amá-los e ir ao encontro deles, cheios de fraternidade no coração, afetos nas mãos e atitudes que façam a diferença. Não podemos nos calar e fazer de conta que eles não existem e que nada temos a ver com isso. Solidariedade e não "pena"; amizade e não "tapinhas nas costas"; afeto real e não superficial; verdadeiro envolvimento com essa causa, não apenas uma declaração de intenções ainda que boas intenções!

Você que é jovem e que talvez esteja lendo desinteressadamente este artigo, lembre-se que "tudo é vaidade" e que a roda viva da vida gira para todos; girará para você também! É preciso que plantemos boas sementes se queremos boas colheitas. Envolva-se nisto!

O Governador e o Ministro

Como vocês já devem saber o Governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), durante reunião com empresários do seu estado, chamou o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, de "viado (sic) fumador de maconha". Foi além, numa criminosa declaração, disse que se o ministro corresse na maratona do Pantanal no próximo dia 11 de outubro, provavelmente seria vencedor, "porque senão eu o alcançaria e ele seria estuprado em praça pública".

O Ministro respondeu, dizendo que o governador Puccinelli era um "homossexual enrustido" e que sofria de um duplo desequilíbrio: patológico e ambiental.

A ABGLT e o Grupo Arco-Íris do Rio de Janeiro emitiram notas públicas repudiando a declaração homofóbica do governador do Mato Grosso do Sul em apoio ao ministro Minc.

Eu gostaria de, publicamente, dizer o seguinte sobre o caso:

1 - O governador, que já se retratou, deveria ser processado, além de perder o mandato pela truculência das suas declarações criminosas. Ele provavelmente não sabe, mas sodomita é o ser humano que age como ele age: com truculência, sem respeito pelo próximo, sendo não hospitaleiro e sempre com o desejo de estuprar alguém. A retratação deste homem não basta! Pedir desculpas, depois de uma ofensa tão grande, é estratégia para não ser criminalmente responsabilizado. Guarde suas desculpas, governador! Os homossexuais brasileiros não precisam delas, tampouco o ministro! Antes, tome vergonha, decoro para com teu cargo e aprenda a ser um ser humano, enxergando no outro, ainda que diferente na orientação sexual, um seu semelhante.

2 - O ministro Minc também foi infeliz em sua resposta! Porque chamar o governador de "homossexual enrustido"? Conheço alguns homossexuais enrustidos, caro ministro, que seriam incapazes de dizerem às barbaridades que o governador disse; eles não merecem a comparação, creia-me! O senhor deveria saber que entre nós, brasileiros, existem pessoas heterossexuais homofóbicas, capazes de declarações como essas e muito mais: são eles que matam homossexuais. Acredite senhor ministro, o governador do MS é tão heterossexual quanto o senhor e sabemos, pois Caetano Veloso nos ensinou, "que o narciso acha feio o que não é espelho". Neste caso, aprenda que heterossexuais homofóbicos e não homossexuais enrustidos são capazes de tamanha baixeza. O senhor perdeu uma bela oportunidade de ensinar ao Brasil o que é homofobia!

Temos que parar com esta mania de, com a intenção de ofensa, chamar os outros de "viados" ou "homossexuais enrustidos".

* Márcio Retamero, teólogo e historiador, mestre em História Moderna pela UFF/Niterói, RJ.

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Fonte: A Capa – 24/09/2009.http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=9332&titulo=Os+Idosos+Gays

25 de fevereiro de 2011

O Ritual


Michael Kovak (Colin O’Donoghue) é um seminarista cético e decidido a abandonar seu caminho na igreja, mas seu superior o orienta a passar um período no Vaticano para estudar rituais de exorcismo. Uma vez lá, suas dúvidas e questionamentos só aumentam na medida em que seu contato com o Padre Lucas (Anthony Hopkins), um famoso jesuíta exorcista, o apresenta o lado mais obscuro da igreja. É quando ele conhece a jornalista Angeline (Alice Braga), que investiga as atividades do religioso, e as suas reflexões sobre a crença no diabo e em Deus nâo param de crescer.

19 de fevereiro de 2011

o ultimo poema




As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

travessia




encontro do destino

Fotos de São Paulo





Angra dos reis-legiao urbana




poemas de amor 3



NÃO DEIXE O AMOR PASSAR

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento,houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O Amor.

Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

Carlos Drummond de Andrade

poemas de amor 2


Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

Manuel Alegre

Poemas de amor 1


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís de Camões

Burlesque


Fui assistir Burlesque levando comigo a criticas do filme que o classificaram como ruim, assim minha espectativas era as menores possivel mais foi bem surpeendido, cher canta apenas duas vez ,sendo que a segunda foi emocionante, cristina estava bem no papel, o problema e que sua historia e fraca mas quando ela se apresenta o filme encanta.Enfim nao concordo com a critica ja vi filme muito pior ser bem elogiado.
acompanha Ali (Christina Aguilera), uma jovem de uma cidade do interior com uma bela voz, que escapa da vida dura e de um futuro incerto e vai a Los Angeles, para concretizar os seus sonhos. Por acaso, ela chega a um teatro majestoso, porém em péssimo estado de conservação, The Burlesque Lounge, onde está sendo exibido um fantástico musical. Ali é contratada como garçonete por Tess (Cher), dona e administradora do teatro. Os fantásticos figurinos de Burlesque e a coreografia ousada conquistam Ali, que se promete que, um dia, subirá ao palco do teatro. Logo, Ali fica amiga de uma dançarina (Julianne Hough), provoca o ciúme de uma dançarina desequilibrada (Kristen Bell) e conquista o amor de Jack (Cam Gigandet), que trabalha como bartman e músico. Com a ajuda de um esperto cenógrafo (Stanley Tucci) e o apresentador transformista (Alan Cumming), Ali consegue sair do bar e subir ao palco. Sua voz espetacular ajudar a recuperar a antiga glória do The Burlesque Lounge, porém somente depois que um empresário carismático (Eric Dane) chega com uma proposta tentadora...

diarios do vampiro


Quinta feira estava de pessimo humor, resolvi ler um livro.escolhi diarios do vampiro primeiro pelo fato de ser um livro fino de poucas paginas assim poderia terminar de ler no mesmo dia.
Diarios do vampiro e uma historia bem batida ,pouco criativo e muito previsivel.nao classificaria como ruim uma vez que seu publico alvo e adolescente mais especifico as meninas ,nele se encontra tudo que faz elas delirarem, mas que seriamente me faz vomitar (estou exagerando). contudo vou ler os outros treis livrosda serie.nao gosto de deixar leituras inacabadas.Espero que no final salve pelo menos uma paginas das 1200. sei que e querer demais mas sonhar não custa nada

15 de fevereiro de 2011

Três gols do Tardelli - Tropa de Elite 2 - O Matador Agora é Outro

galoooooooooooo!!!!!
Galoooooooooooooooo!!!!

VILA DOS MORTOS


VILA DOS MORTOS
Categoria: Adulto | Gênero: Drama | Classificação: 12 anos | Duração: 75 min | Valor: R$ 10,00 | Estreante
Teatro do Colégio Arnaldo | 01fev a 23fev | Ter e Qua 21h

Seis casas, seis estórias, seis mistérios, talvez uma última chance de dizer o que não foi dito, de viver o que não foi vivido. Num bairro qualquer, numa rua qualquer, numa casa que bem poderia ser a sua, tudo parece normal, mas há algo fora do lugar, algo fora do comum.
Autor: Jefferson da Fonseca Coutinho e os atores - processo colaborativo | Diretor: Jefferson da Fonseca Coutinho | Elenco: Adriana Fattini, Bárbara Oliveira, Bárbara Pelez, Carol Chaves, Eduardo Corrêa, Jaciara Dupin, Lilian Campomizzi, Lindomar Oliveira, Mel Gomes, Paulo Guerra, Rafael Landim, Raquel Nogueira, Sarah Alves, Saulo de Freitas, Vinícius Melo, Walter Oliveira, Xande Rocha | Produtor: Usina de Idéias Comunicação Produção e Eventos Ltda. | Cenógrafo: Jefferson da Fonseca Coutinho e os atores - processo colaborativo | Figurinista: Jefferson da Fonseca Coutinho e os atores - processo colaborativo | Iluminador: Jefferson da Fonseca Coutinho |

VINCENT E O COMEDOR DE BATATAS


VINCENT E O COMEDOR DE BATATAS
Categoria: Adulto | Gênero: Absurdo | Classificação: Livre | Duração: 60 min | Valor: R$ 10,00 | Reapresentação
Teatro SESI Holcim | 03fev a 27fev | Qui a Sáb 21h, Dom 19h
O pintor Van Gogh e uma de suas obras se confundem num espetáculo emocionante, que fala de Deus, amor e liberdade. Com textos de Antonin Artaud, William Shakespeare e Van Gogh, "Vincent e o comedor de batatas" traz à cena o absurdo que há na realidade, assim como a inquietação presente na alma do artista.

13 de fevereiro de 2011

fera ferida

tropa de elite


Finalmente assitir tropa de elite ,confesso nao assitir por puro preconceito contra a tematica do filme, mesmo diante de todo sucesso que ele fazia neguei a ve-lo.porem apos assitir tropa de elite2 tomei a decisão de assitir o primeiro. agora entendo porque ele virou um fenomeno,muito bom.

12 de fevereiro de 2011

uma boa receita


O gergelim, um dos ingredientes desta receita, é excelente fonte de proteínas, rico em fibras e cálcio. Apresenta também alto teor de fósforo e ferro e é rico em vitaminas do complexo B. A sugestão é da Perdigão e rende 15 unidades.

Ingredientes

• 1 xícara (de chá) de leite de soja
• 1 colher (de sopa) de manteiga
• 1/2 xícara (de chá) de queijo parmesão ralado
• 1 copo de requeijão cremoso
• 3 xícaras (de chá) de chester defumado picado
• 2 ovos
• 1 1/2 colher (de sopa) de açúcar
• 2 cenouras cozidas
• 3 batatas cozidas
• 1 colher (de chá) de sal
• 1 xícara (de chá) de óleo de girassol
• 1/2 xícara (de chá) de quinoa
• 1 xícara (de chá) de aveia em flocos finos
• 5 xícaras (de chá) de farinha de trigo
• 2 tabletes de fermento biológico (30g)
• 1 gema batida para pincelar
• 1 xícara (de chá) de gergelim


Modo de preparo

Para a massa, dissolva o fermento em metade do leite de soja morno e reserve. Bata no liquidificador os ovos, o açúcar, o leite de soja restante, as cenouras e as batatas até obter um creme. Retire do liquidificador, acrescente o sal, a manteiga, o óleo, o queijo parmesão, a quinoa, a aveia e misture bem. Adicione aos poucos a farinha de trigo e o fermento dissolvido no leite de soja. Amasse com as mãos até obter uma massa lisa. Cubra com filme plástico e deixe descansar 30 minutos. Para o recheio, junte o requeijão com o chester defumado, misture bem e reserve. Em uma superfície enfarinhada, abra a massa com o auxilio de um rolo e corte-a em círculos. Distribua o recheio entre as porções de massa e feche-as. Pincele os pãezinhos com a gema batida e salpique o gergelim. Leve para assar em fôrma untada e enfarinhada, em forno médio (200 graus) pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos. Sirva em seguida.

As bombadeira


Bombadeiras, assim são chamadas as travestis que transformam o corpo de suas clientes com aplicações clandestinas de silicone (geralmente silicone industrial,não permitido para uso em seres humanos). Este universo simbólico de morte e renascimento, em que um ciclo de vida se encerra para permitir a iniciação de outro, é desvendado pelo diretor Luis Carlos de Alencar em seu documentário BOMBADEIRA, registrando o mito das "fadas madrinhas" no imaginário da travesti, e sua importância na construção de uma identidade de gênero.Um rito de passagem dramático e doloroso. Por vezes, a prática clandestina torna-se o único ou o mais acessível modo de se conseguir o corpo feminino idealizado. As aplicações são feitas nas nádegas, seios, às vezes no rosto, nos joelhos.As bombadas. Quem são? Como vivem? O que desejam? Luis Carlos de Alencar mostra afazeres domésticos, cotidianos em casas e pensões, relacionamentos conjugais e preocupações estéticas de um grupo de travestis da cidade de Salvador. Através de uma sucessão de depoimentos surpreendentes, ternos, apaixonados, o filme mergula nesse universo e revela um lado da realidade pouco conhecidodas travestis, e os entraves segregadores que sofrem na vida social.Ria,chore,compreenda,EMOCIONE-SE.
Downloand

11 de fevereiro de 2011



Nina Sayers (Natalie Portman) é bailarina de uma companhia novaiorquina de balé. Sua vida, como a de todos nessa profissão, é inteiramente consumida pela dança. Ela mora com a mãe, Erica (Barbara Hershey), bailarina aposentada que incentiva a ambição profissional da filha. O diretor artístico da companhia, Thomas Leroy (Vincent Cassel), decide substituir a bailarina principal, Beth MacIntyre (Winona Ryder), na apresentação de abertura da temporada, O Lago dos Cisnes, e Nina é sua primeira escolha. Mas surge uma concorrente: a nova bailarina, Lily (Mila Kunis), que deixa Thomas impressionado.

O Lago dos Cisnes requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e sensualidade. Nina se encaixa perfeitamente no papel do Cisne Branco, porém Lily é a própria personificação do Cisne Negro. As duas desenvolvem uma amizade conflituosa, repleta de rivalidade, e Nina começa a entrar em contato com seu lado mais sombrio, mexendo com seu psicológico.

6 de fevereiro de 2011

Algumas fotos




OS SALTIMBANCOS


OS SALTIMBANCOS*
Categoria: Infantil | Gênero: Musical | Recomendação: Livre | Duração: 60 min | Valor: R$10,00 |
Grande Teatro (Palácio das Artes) | 04fev a 09fev Sex 20h, Sáb 15h e 19h, Dom 17h30,Seg 10h e 15h, Ter 19h, Qua 10h
“Os Saltimbancos” conta a história de quatro animais revoltados com as obrigações impostas pelos seus patrões. Um jumento que não aguenta mais carregar peso nas costas e ser chamado de burro; um cachorro cansado de ser cão-de-guarda; uma galinha que não bota mais ovo e uma gata de madame desejando liberdade para poder cantar. Uma história para toda família.
Autor: Sérgio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov | Diretor: Carlos Gradim | Elenco: Marcelo Veronez, Nivaldo Pedrosa, Regina Souza, Rose Brant, Camila Morais, Jai Baptista, Cássio Moreira, Cláudio Brito, Célio Souza, Fábio Dias, Mariana Jacques, Ludmilla Botelho, Fernanda Botelho, Pedro Viana, Pâmela Rosa, Marina Pinto, Camila Ferreira, Leila Verçosa | Outros: Músicos: Alaécio Martins, Antônio Loureiro, Edson Fernando, Felipe José, Flávio Ferreira, João Antunes, Rafael Martini, Roberto Junior, Trigo Santana. |

Terra unida

escola da paz

sem titulo


Sonhe, ainda que o sonho pareça impossível.

Lute, ainda que o inimigo pareça invencível.

Corra por onde o corajoso não ousa ir.

Transforme o mal em bem,

ainda que seja necessário caminhar mil milhas.

Ame o puro e o inocente,

ainda que seja inexistente.

Resistam, ainda que o corpo não resista mais.

E ao final, alcance aquela estrela,

ainda que pareça inalcançável."

(Daisaku Ikeda)

2 de fevereiro de 2011

o que faz voce ser budista


“(...) uma pessoa que não seja budista pode perguntar casualmente: ‘O que faz de alguém um budista?’ Essa é a pergunta mais difícil de responder. Se a pessoa tem um interesse genuíno, a resposta completa não serviria de assunto para uma conversa ligeira à mesa e generalizações podem levar a mal-entendidos. Suponhamos que você dê a resposta verdadeira, a resposta que aponta para a base fundamental dessa tradição de 2.500 anos.

A pessoa é budista se aceitar as quatro verdades a seguir;

Todas as coisas compostas são impermanentes.
Todas as emoções são dor.
Todas as coisas são desprovidas de existência intrínseca.
O nirvana está além dos conceitos.

Essas quatro afirmações, ditas pelo próprio Buda, são conhecidas como ‘os quatro selos’. De modo geral, selo significa uma marca que confirma a autenticidade. Por uma questão de simplicidade e fluência, vou aqui me referir a essas afirmações tanto como selos quanto como ‘verdades’ – sem as confundir com as quatro nobres verdades do budismo que tratam unicamente dos aspectos do sofrimento. Embora se acredite que os quatro selos abarquem a totalidade do budismo, a impressão que se tem é que as pessoas não querem ouvir falar sobre eles.

(...) a mensagem dos quatro selos deve ser entendida literalmente – não em sentido metafórico ou místico – e ser levada a sério. Os selos não são dogmas ou mandamentos. Com um pouco de contemplação, vemos que eles nada têm de moralismo ou ritualismo. Não se fala de boa ou má conduta. Eles são verdades leigas fundadas na sabedoria e a sabedoria é o que mais interessa a um budista. A moral e a ética ficam em segundo plano.

(...) a sabedoria provém de uma mente que possui o que os budistas chamam de ‘visão correta’. No entanto, a pessoa nem sequer precisa se considerar budista para ter a visão correta. (...) Então, o que faz de você um budista?

Se você não consegue aceitar que todas as coisas compostas ou fabricadas são impermanentes, se acredita que há alguma substância ou conceito essencial que seja permanente, então você não é um budista.

Se você não consegue aceitar que todas as emoções são dor, se acredita que, na verdade, algumas emoções são puramente prazerosas, então você não é um budista.

Se você não consegue aceitar que todos os fenômenos são ilusórios e vazios, se acredita que certas coisas, de fato, têm existência intrínseca, então você não um budista.

E, se você pensa que a iluminação existe dentro das dimensões do tempo, espaço e poder, então você não é um budista.

Os quatro selos são como o chá, ao passo que todos os demais meios utilizados para implementar essas verdades – práticas, rituais e roupagem cultural – são como a xícara. Instrumentos e métodos são observáveis e tangíveis, mas a verdade não. O desafio está em não se deixar levar pela xícara. As pessoas estão mais dispostas a sentarem eretas sobre uma almofada de meditação em um lugar quieto do que em contemplar o que chegará primeiro, o dia de amanhã ou a próxima vida.

Ao longo dos séculos, diversos tipos e estilos de xícaras foram produzidos; entretanto, por melhor que seja a intenção por trás delas e por melhor que funcionassem, as xícaras passam a ser um empecilho se esquecermos o chá. Embora sua finalidade seja conter a verdade, tendemos a nos focar no meio e não no resultado. Por isso, pessoas andam por aí com xícaras vazias ou esquecem de tomar o chá. Nós, seres humanos, podemos ficar encantados ou pelo menos distraídos com as cerimônias e cores das práticas criadas pelas culturas budistas. Incensos e velas são exóticos e atraentes; já a impermanência e a inexistência do eu, não. O próprio Sidarta afirmou que a melhor forma de culto é a simples lembrança do princípio da impermanência, do sofrimento ligado às emoções, da ausência de existência intrínseca dos fenômenos e do fato de que o nirvana transcende os conceitos.

(...) Em última análise, os guardiões do budismo não são os mestres graduados, mas sim, as quatro verdades.

(...) Como budista, você deveria se ater à seguinte regra: um budista nunca incita nem participa de derramamento de sangue em nome do budismo. A ele não é permitido matar sequer um inseto, quanto mais um ser humano. E, se por acaso, você tomar conhecimento que alguma pessoa ou grupo budista esteja fazendo isso, como budista você tem o dever de protestar e condenar esses atos. Se você se calar, não estará apenas deixando de desencorajar essas pessoas; você basicamente será uma delas. Você não é um budista.”

Páginas 11, 12, 13, 161, 162, 168.
Obs: *Intrínseco: que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio; interior; íntimo; que está inseparavelmente a uma pessoa ou coisa; inerente; peculiar.

*Extrínseco: que é exterior; não pertencente à essência de uma