6 de julho de 2012

A mancha de sangue

Na bienal do livro desse ano comprei apenas dois livros ,um e esse: a marca de sangue que terminei de ler . O livro começa muito bom com assassinato da pastora, mas depois se torna cansativo, a personagem Rebecka so faz uma coisa para ajudar na investigação que e tirar uns documento do cofre e da-los a policia ,na verdade ela não fez nada para ajudar desvendar o crime , outra coisa sem porque no livro e historia paralela de uma loba, gostei do fato da pastora ser lésbica e fiquei triste por sua namorada suicidar-se no final . o livro não chega ser ruim mas não e uma obra prima ou algo que de fato indicaria aos meus amigos. Pia Svonni decide levar no meio da noite um buquê para a igreja de Jukkasjärvi, na Suécia, onde é uma das encarregadas, como preparativo para o casamento que irá ocorrer no dia seguinte. Lá dentro vem o choque: encontra o corpo de Mildred Nilsson, pastora dedicada a servir a comunidade local. Se por um lado suas iniciativas e projetos a ajudaram a fazer muitos amigos, por outro fez com que colecionasse inimigos, insatisfeitos também com seu jeito direto de tratar as coisas. A partir desse ponto, a sueca Åsa Larsson conduz o leitor para uma intrincada investigação de tirar o fôlego em A mancha de sangue (Editora Planeta, R$ 34,90, 320 páginas). A autora constrói com perfeição não só a trama, mas também os ricos cenários das cidades suecas, com pinheiros, florestas, estradas, casas, restaurantes, neve, colinas e construções. Trata, também, do mundo religioso. O assassinato da pastora foi violento, incluindo fratura no crânio e maxilar e enforcamento com uma corrente de metal. As investigações levaram à conclusão de que ela dirigira um ofício na véspera do solstício de verão, próximo à meia-noite. Onze pessoas haviam participado da cerimônia e, portanto, todas eram suspeitas até prova em contrário. Para ajudar a polícia a esclarecer esse mistério, entra em cena Rebecka Martinsson, uma advogada em recuperação de um recente trauma. Em um caso anterior, ela foi obrigada a atirar em três pessoas para impedir um assassinato bastante semelhante ao que tem de ajudar a solucionar agora. Em razão desse choque não ia trabalhar, comparecia apenas a julgamentos para impressionar o juiz e o júri, já que ganhou notoriedade com o caso anterior. Seu apelido entre os colegas é Modesty Blaise particular do escritório. Para que consiga levar adiante essa investigação, Rebecka precisa voltar à sua cidade natal, Kiruna, e encarar pessoas que ama e que detesta. Apesar de todas as dificuldades, principalmente emocionais, ela logo se vê completamente envolvida pelo caso e percebe que precisa ser rápida para evitar que outra vítima tenha o mesmo destino de Mildred.