“Conhecimento sem fé” é uma descrição daqueles que podem ser versados no Sutra de Lótus, mas não crêem nele. Essas pessoas jamais atingirão o estado de Buda. Aqueles que têm “fé sem conhecimento” podem estar privados do conhecimento, mas eles crêem, e podem atingir o estado de Buda. Estas palavras não são meramente minhas, mas estão explicitamente afirmadas no sutra. (Carta a Niike, END, vol. IV, pág. 286.)
29 de junho de 2011
sangue no gelo
Dezembro de 1856. Em meio a uma tempestade, nas proximidades do Polo Sul, marinheiros aterrorizados fazem um casal caminhar pela prancha do navio e se jogar ao mar. Portadores de má sorte, eles dizem, perpetuadores de uma terrível maldição. Mais de 150 anos depois, um fotojornalista em profunda crise aceita um convite para fazer uma reportagem na estação de pesquisa científica americana na Antártica. Ele espera pela chance de fotografar muita coisa que jamais tivera oportunidade de ver na vida: animais exóticos, icebergs imponentes, nevascas assustadoras. Mas dois corpos trajados em roupas vitorianas, perfeitamente preservados dentro de um bloco de gelo, são uma descoberta que vai além dos seus sonhos mais deliranter. Em especial depois que o gelo derreter.
Em Sangue e Gelo, conhecemos a dimensão trágica da história de amor entre o tenente Sinclair Archibald Copley, do 17º Regimento de Lanceiros do Exército inglês, e a enfermeira Eleanor Ames, da equipe formada pela pioneira da enfermagem, Florence Nightingale. Um amor que sobrevive aos preconceitos de classe, ao horror da Guerra da Crimeia - e aos séculos.
Testemunhamos, através do olhar atento e um tanto amargurado de Michael Wilde, a dura sobrevivência de militares e cientistas numa base isolada no continente mais inóspito da Terra.
E, quando o gelo derreter, saberemos o que pode acontecer quando esses dois mundos se encontrarem.
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